Educação, sabemos, é ouro: vale em qualquer lugar do mundo. Mas quanto vale a educação em Samambaia? Que investimento recebe? E a qualidade do ensino? Esta reportagem traduz em números, informações e opiniões a importância da educação em Samambaia, Distrito Federal, cidade com aproximadamente 215 mil habitantes.
Com o retorno às aulas muitos pais, além da escola, buscam o Conselho Tutelar para garantir a seus filhos o sagrado direito à educação. A carência maior é na pré-escola. “É o efeito funil”, explica o professor e conselheiro tutelar Israel Vieira. “Quanto mais avançadas as séries, diminui o número de alunos. Alguns alunos de Samambaia migram para escolas de Taguatinga, por acreditarem que lá o ensino é melhor”.
Israel Vieira, professor e conselheiro tutelar
A cidade cresce, mas a estrutura educacional não se expande na mesma proporção. Faltam vagas em Samambaia e quase todo o Distrito Federal. Defensor dos direitos da criança e do adolescente, que inclui direito à educação, Israel Vieira se vê “de mãos atadas. Não adianta defender direitos onde não existe estrutura suficiente. Então apelamos para o Ministério Público e a opinião pública”.
Rede pública
Diretor Antônio Magno
Segundo dados da Diretoria Regional de Ensino, em 2008 as 38 escolas públicas de Samambaia atenderam 42.869 alunos, divididos em 1.350 turmas: 18.428 estudavam no turno matutino, 17.702 no vespertino e 6.739 no noturno.
Hoje, a autoridade máxima da educação em Samambaia está nas mãos do Diretor Regional de Ensino professor Antônio Magno Matias Pereira. Foi aluno da rede pública e se formou engenheiro mecânico pela Universidade de Brasília - UnB. “Há 30 anos labuto na educação. Depois de formado me habilitei para o magistério e ingressei no quadro de professores do GDF em 1978. Vim a Samambaia em 2007 a fim de contribuir para melhorar a qualidade do ensino”, declara.
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